segunda-feira, 30 de março de 2009

(Um parêntese)


Apaguei.
Respirei.
Fiz de novo.
Dizem que devemos sempre recomeçar, não é mesmo?
Ainda mais quando se trata da nossa própria história.
(Jéssica Bittencourt)


Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz!
E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas, eu quem será?
Deixo tudo assim, não me acanho em ver vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidiro que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é também o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...
(O velho e o moço - Los Hermanos)



4 comentários:

Caldereta das Idéias disse...

Hoje você tá de-mais! Hahahaha
Respira fundo, tudo se acerta. Antes na nossa cabeça.

De quem é a pintura?

Beijos!

Caldereta das Idéias disse...

Gostei do poeminha! Hahaha
De muito bom gosto as suas escolhas de obras!
:)

Caldereta das Idéias disse...

Tenho um livro aqui que o próprio Dalí escreveu. "Dalí by Dalí"(dalí por dalí).

Vou levar domingo, tem umas partes ótimas.

Fóssil disse...

É mesmo ^^

Amo demais essa música!