quarta-feira, 29 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

E o que tiver de ser será...será?


E ainda há de ser.
Duas almas nuas,cruas em uma só
Ainda há de ser nós dois.
Eu, você,
Em um só ser.
Ainda há de ser.

(Jéssica Bittencourt)




E o Comentário do dia é:
Quando se fala em liberdade já dá pra mim,
hoje deveria ser um dia horrendo desses que eu ando
vivendo,e devo dizer que tinha tudo para ser,
mas não foi,
fiz uma decisão,
e decisão para mim, ser tão indeciso é sempre vitória...
Certo? Errado?
Nem pensei...Agi.




Receita do dia:

Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
(Moska - Tudo novo de novo )

quarta-feira, 22 de abril de 2009

No próximo vagão.


Cortei os cabelos.
"Vontade mesmo de mudar"
Eu respondi.
Desde então, não tenho feito outra coisa.

Talvez eu esteja só precisando de um pôr do sol no Arpoador,
ou talvez de um grande amor.

Engoli a vida,
"Que indigesta!Quero apreciar!"
Eu rebati.
Desde então, não tenho feito outra coisa.

(Jéssica Bittencourt)


Hoje foi mais um desses dias normais, em que eu não sei onde começo e nem onde termino, um daqueles dias em que me questiono em que parte de mim mesma me perdi... Minha alma que pariu o mundo, insiste em amar tudo o que a sente... Amo tanto, que acabo por não amar. Não sou forte o bastante para superar as dificuldades? Tanto faz nesse momento. Este serzinho pequerrucho se cansou...
Por falta de amor, fechei-me para balanço.


Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra fé e rema
É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar
Será, Morena?
Sobre estar só, eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?
Doce o mar, perdeu no meu cantar
Só eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

(Dois Barcos - Los Hermanos)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Porventura,acaso, talvez, quiçá.




É ilegal eu te ver dessa forma que vejo,
é ilegal essa forma com que nossos olhos teimam em entrar em sintonia,
é ilegal o que o acaso tem feito com a gente,
é ilegal eu te querer assim tão vorazmente,
é ilegal.
É ilegal o que sinto ao te ver,
é ilegal não pensar em mais nada que não seja você.
é ilegal o que o teu sorriso me transmite,
e usando de muito eufemismo, é ilegal a sensação boníssima que tenho ao teu lado.
eu diria que é ilegal também isso que nos une, que nos estraga, que nos tenta,isso que nem de longe eu já havia sentido,que me queima e que teima em me desafiar, isso que eu não saberia nem dizer o nome, mas que sinceramente É ILEGAL.
(Jéssica Bittencourt)







Meus olhos, famintos, não se cansam de te acariciar
Procuram sempre um novo ângulo pra te admirar
E sonham mergulhar na sua boca de vulcão
Provar todo o calor que há na sua erupção
Escorregar nos rios claros das margens dos teus pêlos
E encontrar o ouro escondido que brilha em seus cabelos
Devorar a fruta que te emprestou o cheiro
E talvez desfrutar de um amor puro e verdadeiro
Esquecer o espaço, o tempo e o viver
Perder a noção do que é ter a noção do perder
Se um dia eu fui alegria ao te conhecer
Agora canto porque sinto a dor de não te ter.
(Paulinho Moska - Admiração)



É ilegal baixar arquivos protegidos por direitos autorais. Entendam como quiser.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cigarettes.




Quebrei,
rompi,
Falei como que em um impulso,
"Nunca senti prazer no teu prazer!"
Agora me sinto bem...Bem mais leve.
Tudo bem,já não fazia o mínimo sentido mesmo!
"Cigarros? Nunca mais!"
Eu disse.

(Jéssica Bittencourt)




Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....
(Chico Buarque - Gota D'água)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Comentário infeliz.



Você chorou em cena,
Essa poesia é muito boa.
Tinham uns cabos no chão, eu tinha medo de tropeçar.
Ele não é gordo, só tem barriga.
Você acha ele bonito?
Café com pão, café com pão, café com pão.
Morte prematura.
Pega a chave e abre a porta lá embaixo.
Cecília Meirelles.
Faz com que eu sinta que amar é não morrer.
Escarra nessa boca que te beija!



Tudo se confundia assim em minha mente,
confusa, eu lia sem exaltar,
café com pão, café com pão,
cada vez mais rápido.
Sensações de arrepio, flashes da noite anterior,
tonturas,mau humor,
eu, embriagada pelo meu próprio veneno
desejava estar em algum outro lugar qualquer,
não que fosse ruim, o ruim ali era eu.
No mais profundo amago...faleci... assim, sem que ninguém percebesse.
Morta, ali fiquei, até que o cheiro podre de meu olhar vazio repousasse sobre minha cama fria.

(Jéssica Bittencourt)



Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down
(Cazuza - Eu ando tão down)





Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão
esta pantera
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo.
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
(Versos íntimos - Augusto dos Anjos)