quarta-feira, 22 de abril de 2009

No próximo vagão.


Cortei os cabelos.
"Vontade mesmo de mudar"
Eu respondi.
Desde então, não tenho feito outra coisa.

Talvez eu esteja só precisando de um pôr do sol no Arpoador,
ou talvez de um grande amor.

Engoli a vida,
"Que indigesta!Quero apreciar!"
Eu rebati.
Desde então, não tenho feito outra coisa.

(Jéssica Bittencourt)


Hoje foi mais um desses dias normais, em que eu não sei onde começo e nem onde termino, um daqueles dias em que me questiono em que parte de mim mesma me perdi... Minha alma que pariu o mundo, insiste em amar tudo o que a sente... Amo tanto, que acabo por não amar. Não sou forte o bastante para superar as dificuldades? Tanto faz nesse momento. Este serzinho pequerrucho se cansou...
Por falta de amor, fechei-me para balanço.


Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra fé e rema
É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar
Será, Morena?
Sobre estar só, eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?
Doce o mar, perdeu no meu cantar
Só eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

(Dois Barcos - Los Hermanos)

3 comentários:

Caldereta das Idéias disse...

você é uma fofíssima. adoro suas crises, as minhas são tão parecidas. e parece que todo o resto do mundo nem se importa com as coisas da vida.

beijo! até amanhã!

Ana Áurea disse...

o teu tempo é quando tambem.

Fóssil disse...

(achei que dessa vez a música seria aquela da "Tesoura do Desejo").

Seja lá o que estivermos todos precisando, achemos logo, pra temperar de surpresa esses dias normais. E se fechas para balanço, duvido que seja por falta de amor... é antes por excesso. Amor demais em ti mesma.

=]