quinta-feira, 14 de maio de 2009

Delírios.




Eu gosto do que me gasta,
do que me vira a cabeça,
do que não tem pudor.
Eu gosto do que me estraga,
do que me faz sentir pavor,
do que me faz sentir prazer.
Eu gosto do que me é irresistível,
do que me enlouquece,
do que me faz perder o controle.
Eu gosto do que me é veneno,
do que me faz gargalhar,
do que me faz berrar.
Só assim me sinto,
Só assim sou,
Só assim tenho,
Só assim posso,
Só assim.

(Jéssica Bittencourt)




Muito do que eu faço
Não penso, me lanço sem compromisso.
Vou no meu compasso
Danço, não canso a ninguém cobiço.
Tudo o que eu te peço
É por tudo que fiz e sei que mereço
Posso, e te confesso.
Você não sabe da missa um terço
Tanto choro e pranto
A vida dando na cara
Não ofereço a face nem sorriso amarelo
Dentro do meu peito uma vontade bigorna
Um desejo martelo
Tanto desencanto
A vida não te perdoa
Tendo tudo contra e nada me transtorna
Dentro do meu peito um desejo martelo
Uma vontade bigorna
Vou certo
De estar no caminho
Desperto.
(Lenine - Martelo Bigorna)

3 comentários:

404 Not Found Again disse...

Começo uma nova história e aviso
Não vai ter lugar prá você onde sobra juízo! (angela ro ro)

eu também gosto!
e tudo isso aí é bom.

Fóssil disse...

"Será que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral, ou engorda?" =D

Cada vez mais intensa e intimista, no melhor sentido. Intimismo universalista. Impressionante =)

Caldereta das Idéias disse...

O 'certo' é chato.