terça-feira, 9 de junho de 2009

É...pode ser que a maré não vire...


Eu desejava que saíssem apenas coisas boas de minha boca
com relação a ti,
eu desejava te abraçar até que meus braços cansados
repousassem,
eu desejava te olhar com tanta ternura, até que tu pudesses
sentir o gosto doce de meus olhos ao te ver,
eu desejava te beijar profundamente até que tu perdesses
o fôlego,
eu desejava te sentir até que minha alma se fundisse a tua,
eu desejava te ouvir, apenas ouvir...
mas agora nem teu som me fascina,
e digo que é uma delícia te ter sem intenção,
e digo que é uma delícia não querer teu coração
agora me quero,
com a mesma ânsia que te queria.
(Jéssica Bittencourt)

Não venha querer se consolar
Que agora não dá mais pé
Nem nunca mais vai dar
Também, quem mandou se levantar?
Quem levantou pra sair
Perde o lugar
E agora, cadê teu novo amor?
Cadê, que ele nunca funcionou?
Cadê, que ele nada resolveu?
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Ainda sou mais eu
Você já entrou na de voltar
Agora fica na tua
Que é melhor ficar
Porque vai ser fogo me aturar
Quem cai na chuva
Só tem que se molhar
E agora cadê, cadê você?
Cadê que eu não vejo mais, cadê?
Pois é, quem te viu e quem te vê
Todo mundo se admira da mancada que a Terezinha deu
Que deu no pira
E ficou sem nada ter de seu
Ela não quis levar fé
Na virada da maré
Mas que malandro sou eu
Pra ficar dando colher de chá
Se eu não tiver colher?
Vou deitar e rolar
O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandingar
(Vou deitar e rolar - Baden Powell)

Um comentário:

Fóssil disse...

"quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho?/Vivo tranquilo, a liberdade é que me faz carinho".

Espero que o seu eu-lírico aproveite pra se descobrir mais e possa assim redescobrir os outros também.