quarta-feira, 10 de junho de 2009

O mar


Lançaste teu amor ao mar,
ó pequena,
ainda hei de ver-te honrar.
Nesta cólera de angústias
não te vejo mais donzela,
já és mulher feita nesta tela.
Botaste teu amor em uma garrafa,
e nem o mais implacável dos mares o abafa.
Fechaste com a rolha,
não é a mais bela e pura das escolhas?
Mesmo de longe consigo sentir tua solidão,
por mais que insistas em sorrir com precisão.
Tua velha garrafa não é a única a boiar,
Também lançada a minha teima em ficar,
Pobre marinheiro há de encontrar.
(Jéssica Bittencourt)


Para minha queridíssima Mayara Oliveira.



É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar
A noite que ele não veio foi
foi de tristeza para mim
saveiro voltou sozinho
triste noite foi para mim
É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar
saveiro partiu de noite e foi
madrugada não voltou
o marinheiro bonito
sereia do mar levou
É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar
nas ondas verdes do mar
meu bem
ele se foi afogar
fez sua cama de noivo
no colo de Iemanjá
É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar
( Dorival Caimy - É doce morrer no mar)



Um comentário:

404 Not Found Again disse...

adoooorei, linda! nós duas :D

mas é doce morrer nesse mar
de lembrar e nunca esquecer
se eu tivesse mais alma pra dar
eu daria, isso para mim é viver

:*